terça-feira, 29 de janeiro de 2008

Mascherano de saída? De novo?

Deu no site da Globo.com: Mascherano pode estar se despedindo do Liverpool.

O volante argentino Javier Mascherano, do Liverpool, está muito perto de se transferir para o futebol italiano na próxima temporada, de acordo com seu empresário.

O Liverpool precisa saldar 17 milhões de libras (cerca de € 23 milhões) para "segurar" Mascherano, ex-Corinthians e cujos direitos federativos pertencem à firma Media Sports Investments (MSI), ex-parceiro do clube paulista.

- O Liverpool não fez nenhuma oferta para ficar com Javier e é provável que este vá para a Itália na próxima temporada - afirmou o empresário do jogador, Walter Tamer.

Mascherano pretende permanecer no Liverpool, mas se o clube não fechar um acordo é muito provável que se torne alvo para equipes como Juventus ou Milan, ainda de acordo com o tablóide britânico.



E criticam o cara, dizem que ele não consegue se firmar em clube algum.
No River era ídolo com 19 anos, titular da seleção da Argentina.
No Corinthians estreou muito bem contra o arqui-rival Palmeiras, mas se machucou e não teve tempo de mostrar seu futebol.
Fez uma Copa discreta, mas não comprometeu. Depois foi para o West Ham somente como ponte até chegar no Liverpool, onde chegou e logo tornou-se titular, sem muito alarde da imprensa.
Engraçado que só grandes clubes o querem!

Créditos

As imagens do texto abaixo são da Globo.com, um tira-teima virtual chamado Futebol 2.0.

Clássico = Polêmicas

Adriano marca, juiz anula. Dagoberto cai, juiz não marca. Alessandro acerta a trave. Ceni falha e quase entrega o jogo. O placar mentiu, o jogo foi bom!

Apesar do placar, 0 a 0, o clássico de ontem entre São Paulo e Corinthians foi muito bom. São dois times diferentes com relação ao ano passado. O Tricolor paulista manteve a base, mas tem o lateral Joílson e o atacante Adriano como pesos de diferentes medidas no elenco. O ala ainda não justificou a contratação, já Adriano é bajulado diariamente pela imprensa que torce a cada lance seu.

O Corinthians tranqüiliza a torcida com um time pegador, de muita marcação, uma zaga sólida formada por Chicão e William e a proteção do raçudo Perdigão. Falta um meia de ligação, pois Marcel não deu certo ainda e Acosta joga como um ponta.

Num resumo do embate, o Corinthians dominou mais a partida, foi mais perigoso com Finazzi perdendo um gol frente a Rogério; Lulinha, aproveitando raríssima falha de Rogério Ceni e, na ânsia de marcar seu primeiro gol com a camisa do Timão, chutou por cima da meta vazia; e Alessandro que acertou o suporte da trave esquerda do arqueiro tricolor.

O São Paulo assustou com um chute venenoso de Hernanes e conseguiu vários escanteios, mas não aproveitou nenhum deles, erros justificados pela boa atuação da zaga alvinegra. O lance mais perigoso é este relatado abaixo, onde Adriano marca de cabeça, mas o juiz Sálvio Espínola anulou o gol que decidiria o clássico aos 40 minutos do segundo tempo.



Adriano, que tem a mesma altura de William, apoiou seu braço nas costas do zagueiro e impediu sua subida. Sálvio anulou bem o tento, apesar de toda a imprensa apoiar o que chamo de Adrianofobia.


Não posso deixar de mencionar o pênalti escandaloso que Chicão cometeu em Dagoberto e o juiz não marcou, prejudicando o
São Paulo.



O triste é ver novamente o sr. Marco Aurélio Cunha bradar aos 4 ventos que, em nome do presidente Juvenal Juvêncio, o árbitro Sálvio Espínola não apitaria mais jogos do seu clube.


No ano passado, impediram Carlos Eugênio Simon de arbitrar os jogos do Tricolor paulista ao alegar que este sempre prejudicava seu clube.


Apesar de ser o melhor time do Brasil na atualidade (afinal, é o campeão brasileiro), não aceito a idéia de querer mandar nas entidades que regem nosso futebol, caso contrário, com o perdão do trocadilho, vai virar Brasil!


Muricy Ramalho é um grande t
écnico, o melhor do Brasil que comanda o melhor elenco do país. Corneteiros tricolores, respeitem aquele que há 2 meses deu o 5º título nacional de vossa história e tem todas as credenciais para levar ao 4º da Libertadores.


Mano Menezes tem o time na mão, até aqui têm desempenhado bom papel, principalmente na cautela com os jovens garotos Dentinho e Lulinha. Mas se não tiver um meia para fazer a ponte entre esse abismo que existe entre a defesa e o ataque alvinegro, o Timão dependerá do momento dos outros clubes para poder almejar algo neste 1º semestre.

... o Palmeiras vêm crescendo com o Luxa. Se nada atrapalhar (leia-se cartolas), em breve o Verdão voltará a mostrar perigo aos outros clubes.


... o Santos, com o Leão, não vai mudar muito não. Não se iludam, craques da mesma geração, no mesmo clube e no mesmo ano como Robinho, Diego e Elano só acontece de ½ em ½ século. E péra lá, o atacante Tiago Luís é um bom jogador, mas compará-lo a Messi...


Por hoje chega!


sexta-feira, 25 de janeiro de 2008

Fifa 2008 - O futuro é logo ali!

Candidatos não faltam ao posto de craques em 2008

e o Brasil conta com 4 representantes

A maior entidade de futebol do mundo publicou em seu site uma matéria onde questiona quem será ao revelação mundial de 2008. E candidatos não faltam, o que nos faz acreditar que a Copa de 2014 seja um espetáculo aos olhos da bola. O Brasil terá em seus estádios muitas destas promessas no auge de suas carreiras (se vingarem, pois já vi muitos craques despontarem como fenômenos e sumirem com a mesma velocidade).

Dentre as apostas, nada menos do que 4 brasileiros foram citados. O garoto Lulinha, do Corinthians, o ataca
nte Alex Teixeira, do Vasco da Gama, o zagueiro Breno, ex-São Paulo e atualmente no Bayern de Munique, e a sensação Alexandre Pato, do Milan.


Dos 4, dois deles já fazem parte de clubes da Europa, o que reforça cada vez mais a tendência de nossos craques desfilarem seu futebol no exterior cada vez mais jovens. Lulinha foi muito elogiado na Seleção Brasileira, mas o péssimo ano que o Corinthians teve em 2007 prejudicou o seu desempenho. E Alex Teixeira se destacou com o Vasco no Torneio de Dubai, em janeiro, nos Emirados Árabes.

Dunga talvez não tenha problemas para formar uma grande seleção e finalmente faturar o ouro nas Olimpíadas.


Sérgio Aguero, atacante do Atlético de Madri, saiu do hoje modesto Independiente, da Argentina como um jogador que se destacou em uma equipe que já não é considerado um grande clube há tempos. Na Espanha, apesar da pouca idade (apenas 19 anos), já é titular absoluto e nome do time. Já faz parte do selecionado portenho e tem participado de partidas ao lado de Messi, Saviola, Riquelme e outros monstros do futebol hermano.

O Barcelona prova que além de ser um clube organizado, tem olheiros que surpreendem. Depois de Messi, dois garotos subiram da base para o time principal e vão sendo lançados aos poucos. Giovanni dos Santos, filho do brasileiro Zizinho, também já faz parte da seleção mexicana e já vêm sendo chamado de “novo Ronaldinho” pela imprensa, principalmente a espanhola. Nós brasileiros o descobrimos na final do Mundial sub-17 em 2005, na vitória surpreendente e fácil do México sobre o Brasil por 3 a 0.

Bajulado, Bojan Krkic é sérvio e com 17 anos, é o incendiário do Barça. Quando a equipe começa a se cansar, Rijkaard coloca o garoto que vêm se apresentando muito bem. Naturalizado espanhol, o garoto foi eleito o melhor jogador da Europa na seleção sub-17 e agora está na categoria sub-21 da Fúria.

Freddy Adu, atacante do Benfica estreou meteoricamente aos 14 anos de idade na MLS (Liga americana de futebol). Nascido em Gana, jogou pela seleção de juniores americana, porém nunca foi convocado para a principal, portanto ainda pode jogar pela seleção de seu país natal, ao lado do volante do Chelsea, Essien.

Em 2006, clubes como Manchester, Real e Chelsea tentaram contratá-lo, porém não pôde por não ter 18 anos de idade. Assim que completou, o Benfica acertou sua contratação.

Outro destaque da FIFA, Toni Kross de 17 anos é alemão e joga no Bayern de Munique, ao lado de Breno. Logo em sua estréia, no ano passado, deu 2 assistências para ninguém menos que Miroslav Klose marcar na Bundesliga, com apenas 18 minutos em campo. Não satisfeitos, na sua estréia na Copa da UEFA, entrou a 9 minutos do fim do jogo contra o Estrela Vermelha, outro passe para Klose marcar e fez o seu. No Mundial sub-17 no ano passado, foi eleito o melhor jogador do torneio.

Estas são algumas das revelações da FIFA para 2008. Em quem você aposta?

sexta-feira, 18 de janeiro de 2008

Começou o maior campeonato estadual do Brasil

Com todo o respeito aos outros estaduais, mas o Paulistão chegou!

Na 4ª feira, o atual bicampeão Santos perdeu por 2 a 0 para a surpreendente Lusa. As novidades Leão, Marcinho Guerreiro, Betão tiveram que engolir a seco os lusitanos, principalmente Betão que já é considerado vilão por ter perdido a disputa de bola com o atacante Christian (ex-Inter) no primeiro gol da Portuguesa.

Ontem, trio de ferro estreou e todos com o pé direito, enchendo os torcedores de esperança.

O São Paulo promoveu a estréia do ex-Imperador italiano Adriano. De chuteiras amarelas, o atacante fez um primeiro tempo tímido com o tricolor, que teve como destaque a força de vontade do novo meio-de-campo Fábio Santos. Dos reforços que vieram do Botafogo, Joílson, lateral direito, mostrou-se meio assustado e não apareceu, mas não comprometeu. Já o zagueiro Juninho não fez boa estréia. No 1º tempo, duas falhas suas quase resultaram em gols do “perigoso” Guaratinguetá. De bom, somente uma falta cobrada com sua característica principal, a força, que passou perto da trave.

O 2º tempo mudou o jogo. O São Paulo entrou perdendo por 1 a 0, numa cobrança de falta despretensiosa do Guará que passou no meio da barreira e deixou Rogério batido no lance. Então, Adriano trocou as chuteiras amarelas por um par azul e a história mudou.

Um míssel disparado de sua canhota, num bate-rebate na entrada da área fez o goleiro Fábio nem ter tempo de reagir e ver a bola passar sobre sua cabeça para empatar o jogo. Depois, em uma cobrança de falta dele de novo, Fábio caiu em câmera lenta e decretou a virada do São Paulo e a estréia perfeita de Adriano. 2 a 1 Tricolor paulista

O Palmeiras venceu o fraco Sertãozinho por 3 a 1, com dois gols de cabeça do estreante Alex Mineiro e um do meia Willian. O atacante mostrou que finalmente o Palmeiras encontrou seu ponto de referência na área.

Dentre os grandes, o Verdão parece ser a equipe mais entrosada, por ter mantido a base do ano passado e ter somente a entrada de Alex Mineiro e Élder Granja, que deu o cruzamento para o 2º gol de Mineiro.

Da vitória fácil, somente Luxemburgo teve que agüentar a torcida Mancha Verde lembrar de sua saída em 2002, quando o clube foi rebaixado para a 2ª divisão e o técnico trocou o Palmeiras pelo Cruzeiro.

O Corinthians entrou em campo com sua nova equipe e empurrado pelos tradicionais cantos da torcida alvinegra que incentivou a equipe o jogo todo.

Dos jogadores que participaram da campanha no rebaixamento em 2007, somente Felipe, Eduardo Ratinho, Bruno Octávio e Finazzi estavam entre os titulares (Lulinha, Dentinho e Everton Ribeiro entraram no 2º tempo).

O Guarani não lembra nem de longe a equipe que um dia assustou os grandes de São Paulo. Com um time medíocre, o Bugre foi pressionado do começo ao fim pelo Timão.

Dos estreantes, Chicão e William jogaram tranqüilos e mostraram seriedade. O lateral André Santos arriscou poucas jogadas na frente. Perdigão correu e se cansou no 2º tempo, o agora meia Alessandro ficou perdido no 1º tempo, se confundindo com sua antiga posição de lateral, mas se acertou e fez uma estréia na média. Acosta fez o que a torcida quis: correu, driblou, chutou, deu carrinhos e mostrou vontade. Nada de espetacular. A decepção ficou por conta de Marcel que não fez mais do que acertar um lançamento para Finazzi. Este sim encheu a Fiel de alegrias. Fez dois gols, um de pênalti e um sem querer (a bola bateu em sua perna numa rebatida e entrou), mas mostrou ser o centroavante do time.

O destaque ficou com Dentinho (que assumiu o apelido, deixando de ser Bruno Bonfim) que entrou no 2º tempo quando estava 1 a 0 para o Timão, incendiou o time, fez o 2º (à la Viola, se jogando na bola), sofreu o pênalti do 3º e provou a Mano Menezes que a confiança depositada, pelo menos por enqüanto, foi correspondida.

Mano manteve-se tranqüilo durante todo o jogo, até demais, quando o time vencia por 1 a 0 e jogadores como Acosta e Perdigão já se mostravam cansados, ele demorou a mexer no time. A partida terminou 3 a 0 para o Timão contra o candidato ao rebaixamento Guarani.

Esse foi o início dos clubes paulistas. No domingo, o primeiro clássico do Paulistão: Santos e Palmeiras na Vila Belmiro às 16h. O São Paulo recebe o Rio Preto no Morumbi também às 16h e o Corinthians joga contra o São Caetano às 18h10 em Mogi Mirim.

quinta-feira, 3 de janeiro de 2008

Jogos dos meus sonhos!!

O jornalista Juca Kfouri, em seu blog (http://blogdojuca.blog.uol.com.br), abriu espaço para grandes nomes da crônica esportiva descreverem encontros impossíveis, porém desejáveis entre seleções de diferentes épocas.

Eu vou copiar a idéia, porém de uma maneira diferente. Vou convidar alguns amigos para descreverem embates de clubes que gostaríamos de ver jogando e descrever o resultado que achamos mais justo.

Vou começar com o maior clássico paulista (na minha opinião). Escolhi o Palmeiras campeão brasileiro de 1994 e o Corinthians campeão de 1999.

O estádio para abrigar tal clássico obrigatoriamente deve ser o Morumbi. Com capacidade máxima para 80 mil torcedores, a diretoria do São Paulo em conjunto com a PM decidiu liberar 75 mil ingressos, o que não fazia há muito tempo por motivos de segurança, quando liberava só 60 mil.

Com ligeira maioria no estádio, o alvinegros vibram a cada nome da escalação do Timão. Dida, César Prates, João Carlos, Márcio Costa e Kleber; Vampeta, Rincón, Ricardinho e Marcelinho, Edílson e Luizão começam o jogo, comandados pelo aluno Oswaldo de Oliveira.

Pelo lado alviverde, Velloso, Cláudio, Antônio Carlos, Cléber e Vagner; César Sampaio, Flávio Conceição, Zinho e Rivaldo; Edmundo e Evair sob a batuta do mestre Wanderley Luxemburgo.


A partida começa com o Corinthians. O meio de campo alvinegro parece travado frente à dupla de volantes do Verdão, César Sampaio e Flávio Conceição. E Rivaldo aproveita a lentidão de Rincón para arriscar chutes de fora da área.

Em um cruzamento, aos 10 minutos, Zinho da esquerda coloca a bola na cabeça de Evair que acerta a trave, atrapalhado pelo espalhafatoso João Carlos. O Corinthians joga acuado, apoiado apenas nos venenosos chutes de Marcelinho e nos lançamentos precisos de Ricardinho.

Um vacilo de Flávio Conceição deixa o Capetinha Edílson mano a mano com Cléber. O atacante alvinegro ganha na velocidade, mas é derrubado na entrada da área por Cláudio. Na cobrança, Marcelinho acerta o ângulo de Velloso, como fez na final do Paulista de 1995. 1 a 0 para o Timão.

Luxa mantém o time pressionando, mas o Palmeiras não conta com um Edmundo inspirado, perdendo diversas chances no ataque. Num lance despretensioso, Vagner chega na lateral, tira César Prates e manda uma bomba. Dida espalma e coloca para escanteio. Na cobrança, Rivaldo acha César Sampaio sozinho no meio da área, que cabeceia para o fundo das redes de Dida. Tudo igual no clássico, 1 a 1.

O Verdão mantém o ritmo e em uma linda tabela entre Evair e Rivaldo, o meia corta o volante Vampeta e manda um míssil, Dida voa e espalma a bola que entraria no ângulo. Zinho inferniza a zaga alvinegra com seus dribles e as pedaladas, conhecido como enceradeira. O Timão, acuado se defende e busca o desempate somente nos contra-ataques puxados por Marcelinho e Edílson.

Edmundo pega a bola no meio de campo, lança Rivaldo na direita, que inverte o jogo para Zinho. O meia finta Vampeta, limpa na esquerda e é derrubado na área por César Prates. Pênalti. Evair com a fama de exímio batedor de pênaltis e Dida de pegador de pênaltis, frente-a-frente. Evair bate e Dida pega. Mas o juiz manda voltar, alegando que o arqueiro se adiantou a cobrança. Na cobrança, Evair coloca no ângulo esquerdo de Dida, que acerta o canto, mas goleiro não pega pênalti no alto. 2 a 1 Palmeiras e o primeiro tempo se encerra.

Oswaldo precisa se desvencilhar do nó tático que seu mestre Luxa aplica. Ele tira o lento Rincón e coloca o jovem Edu. O Palmeiras mantém a mesma equipe.

Começa o segundo tempo e o Corinthians já toma a bola do Verdão. Edu lança Kleber na esquerda, bola na área, Luizão sobe, Cléber tira e Ricardinho emenda de primeira, direto no travessão. O Timão vêm a mil. Vampeta e Edu revezam como terceiro jogador do meio, Vamp arrisca e a bola desvia na zaga, escanteio.

Marcelinho cobra com veneno, Luizão sobe, dessa vez ganha de Cléber, mas Velloso salva o cabeceio a queima roupa. Novo escanteio. Dessa vez Ricardinho lança rasteiro e Vampeta chega de surpresa emendando de primeira. A bola desvia em Antônio Carlos e engana Velloso. 2 a 2.

Oswaldo de Oliveira percebe o crescimento do time e coloca o atacante Dinei no lugar de Ricardinho. Com três atacantes, o Corinthians se mantém no ataque e pressiona. Em sua primeira jogada, Dinei faz a famosa pedalada e tira Vagner da jogada, cruza a meia altura e Edílson tromba com Cléber. O juiz pára a jogada, falta do atacante, mas Cléber sangra muito na cabeça e parece não ter condições de jogo. Luxa prepara o zagueiro Tonhão para entrar e Amaral também entra no lugar do cansado Evair, para segurar o ataque do Timão.


Edílson tabela com César Prates e vêm na velocidade em direção ao gol de Velloso. Coloca a bola no meio das pernas de Tonhão e é derrubado dentro da área. Cartão amarelo para o zagueiro e pênalti para Marcelinho bater. O meia corinthiano olha pra Velloso, corre para a bola, dá uma paradinha e cobra rasteiro no meio do gol, Velloso pulou para a direita, toca com o pé esquerdo na bola, mas não impede o terceiro gol do Timão. Marcelinho corre em direção à torcida palmeirense e provoca. 3 a 2 Timão.

O Palmeiras toca a bola recuado e espera o Corinthians sair para o contra-ataque. Flávio Conceição perde a bola no meio, Luizão recupera, lança Dinei que entra na área, mas é desarmado por Amaral.

Rivaldo puxa o Palmeiras, lança pra Zinho. São três contra três. Zinho deixa João Carlos no chão, vêm correndo em direção ao gol, tira Dida da jogada, o zagueiro Márcio Costa dá um carrinho pra impedir o gol, ele pára e toca pra Edmundo que só empurra para as redes e retribui a provocação, fazendo gestos provocativos aos corinthianos. Marcelinho parte pra cima e os dois se desentendem. O árbitro Oscar Roberto de Godoy, com seus tradicionais tênis de corrida preto e branco não quer saber de conversa, expulsa os dois jogadores. 3 a 3!

Agora o Palmeiras fica sem atacantes, mas o Corinthians não tem nenhum meia de ligação. Explorando as laterais, o Corinthians chega ao quarto gol aos 40 minutos do 2º tempo. Kleber parte pela esquerda, passa por Cláudio. Entra na área, Amaral sai para dar combate e deixa Luizão sozinho, que recebe, mata no peito e emenda no alto, sem chances para Velloso. A virada do Timão cala os torcedores palmeirenses que vêem a equipe sem os dois atacantes e apostando em Rivaldo e Zinho, cansados.

Na última tentativa, aos 47, Rivaldo em cobrança de falta acerta a barreira, no rebate Zinho arrisca colocada e Dida põe para escanteio. Na cobrança, Tonhão sobe de cabeça, Dida rebate e a bola sobra na entrada da área para Rivaldo. O meia esquerda domina, ajeita e bate no canto direito. A bola bate no lado de fora da trave, no ângulo e sai.

Dida faz cera para cobrar o tiro de meta, toma cartão amarelo, e quando cobra, Godoy apita o fim do clássico eletrizante.

Vitória do aluno contra o professor. Oswaldo de Oliveira vence o duelo contra Wanderley (na época com W e Y) Luxemburgo, graças a contusão de Cléber e a expulsão do último atacante do Verdão Edmundo.

Ficha técnica

Corinthians 4 x 3 Palmeiras

Local: Morumbi (São Paulo/SP)

Público: 74.547 pagantes Árbitro: Oscar Roberto de Godoy

Gols: Marcelinho 17’, César Sampaio 23’ e Evair 37’ (pen) do 1º; Vampeta 7’, Marcelinho 25’ (pen), Edmundo 34’ e Luizão 40’ do 2º

Cartão amarelo: Cláudio, César Prates, Tonhão, César Sampaio, Vampeta e Dida.

Cartão vermelho: Edmundo e Marcelinho

CORINTHIANS: Dida, César Prates, João Carlos, Márcio Costa e Kleber; Vampeta, Rincón (Edu), Ricardinho (Dinei) e Marcelinho; Edílson e Luizão. Técnico: Oswaldo de Oliveira

PALMEIRAS: Velloso, Cláudio, Antônio Carlos, Cléber (Tonhão) e Vagner; Flávio Conceição, César Sampaio, Rivaldo e Zinho; Edmundo e Evair (Amaral).

Técnico: Wanderley Luxemburgo